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::: Confira:
Cabeleireiros saem da mesmice e inovam na forma de cortar cabelos
Profissional de SP inventou tesoura “3 em 1” com ajuda de joalheiro. Dupla criou técnica em que corte não mexe no comprimento dos fios.




A tesoura “3 em 1” levou quase dez anos e precisou de vários protótipos para ficar pronta. A idéia de ter uma ferramenta exclusiva surgiu quando o cabeleireiro Lauro Sakamoto quis se diferenciar dos demais profissionais do ramo e colou duas tesouras iguais com resina epóxi. Não funcionou, e ele teve de esperar alguns anos até encontrar uma tesoura ergonômica e um joalheiro que pudessem tornar uma idéia fixa na cabeça em algo possível de usar na cabeleira das clientes.

“Assim, uma tesoura se tornou um tesouro”, dispara Sakamoto, que é cabeleireiro há cerca de 40 anos e tratou de patentear a ferramenta quando ela ainda nem estava pronta. A tesoura se tornou um diferencial do cabeleireiro, que usa a peça somente em cabelos secos e corta-os no sentido paralelo ao crescimento dos fios.



A técnica usada pelo profissional ganhou até um nome: Lapidação, ou seja, quem senta na cadeira de Sakamoto tem o cabelo lapidado e não cortado.



“Quando eu vi a tesoura, falei: ‘Diferente, né?’”, relembra aos risos a publicitária Lilian Glasse, cliente de Sakamoto há quase um ano. Lilian que é responsável pelo blog Achados do Dia, tratou logo de espalhar a descoberta entre as amigas.

“Não é só a tesoura que é diferente, o resultado no cabelo também. Ele fica mais harmonioso e não perde o corte”, detalha a publicitária.



Quem também aposta em uma tesoura diferenciada é o cabeleireiro Gilberto Mello. O modelo usado por ele é importado e até lembra o de Sakamoto, mas as tesouras podem ser unidas e separadas ao gosto do cabeleireiro. “O efeito do corte é um cabelo solto, arrepiado, repicado”, diz Mello, que só usa a tesoura dependendo da necessidade do cliente.

Remake

A dupla de cabeleireiros Didi Marques e Luciano Boy, do Tez Cabeleireiros, buscou inovação ao adaptar várias técnicas de corte diferentes para criar uma só, que foi batizada de Remake.

A técnica consiste em trabalhar com mechas bem fininhas de cabelo, torcê-las e cortar as pontas dos fios que sobram, da raiz às pontas. O comprimento não é modificado, garante a dupla, e o trabalho é tão minucioso que um corte pode levar até 1h30, dependendo do tamanho e do volume da cabeleira.

“As mulheres têm medo de cortar o cabelo e diminuir o comprimento. Assim, percebemos que a gente precisava de novidades”, conta Didi Marques. “A gente diz que o Remake é um tratamento porque a maioria dos cortes se preocupa só com as pontas, enquanto nós cuidamos dos fios de todos os tamanhos”, complementa.

Trinta segundos

O cabeleireiro Rodrigo Cintra, do Studio W, afirma que consegue cortar um cabelo em 30 segundos graças a uma técnica aprendida na Espanha. Nos casos mais demorados, ele pode estender esse período para, no máximo, quatro minutos.

“Esta técnica surgiu principalmente porque, com a vida moderna, as mulheres têm cada vez menos tempo de ficar no salão. Os cortes são mais rápidos, mas as inclinações são basicamente as mesmas. Com poucas tesouradas, consigo atingir o resultado desejado”, diz Cintra, que prefere trabalhar com cabelos molhados, mas “se houver necessidade, o corte também pode ser feito com o cabelo seco”.

De pé, por favor

A formação como projetista mecânico ajudou o cabeleireiro José Atílio, do Atiliu’s Cabeleireiro, a trabalhar a cabeleira de seus clientes a partir do que ele chama de “ângulos de corte”. Por isso, em alguns casos, ele corta o cabelo com o cliente de pé.

“Alguns ângulos de corte eu só consigo com o cliente em determinada posição. Não é nada mágico, é tudo técnica. Por isso, cortar cabelo é uma arte e tem espaço para todo tipo de trabalho”, diz Atílio, que finaliza o corte com o cliente de volta à cadeira, já sentado.

Pentes no lixo

O cabeleireiro Robson Trindade, do Red Door, decidiu jogar fora todos os pentes do salão depois que voltou dos Estados Unidos e aprendeu uma técnica chamada de Angell. Nela, o corte é feito com os fios secos e o profissional usa apenas uma tesoura e os dedos para separar mechas e realizar o corte.

“A gente não penteia nem antes nem depois de cortar. Aqui, só sobraram pentes e escovas para as clientes mais tradicionais”, conta Trindade, cabeleireiro há 31 anos. Ele acrescenta que o corte é feito respeitando as limitações de cada cabelo e que as clientes são estimuladas a parar de usar pentes e escovas em casa também.



Com tantas opções de cabeleireiros no mercado e tantos profissionais com técnicas diferentes, sair de um salão com o básico "quero só aparar as pontas" começa a ficar mais sem graça ainda.



Notícia Postada em 22/06/2009

 
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