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Governo golpista nega acordo sobre volta de Zelaya
Negociadores haviam concordado em reconduzir Manuel Zelaya ao cargo

O governo de fato de Honduras, liderado por Roberto Micheletti, disse nesta quarta-feira que "até o momento não há qualquer acordo" sobre a restituição do presidente deposto, Manuel Zelaya, e que o diálogo será retomado na quinta-feira. Segundo Micheletti, persiste uma divergência sobre se a restituição de Zelaya será decidida pelo Congresso ou pela Suprema Corte de Justiça:

- Estão pedindo para o Congresso decidir sobre se ele [Zelaya] poderá voltar ou não, mas isto é um assunto legal, que, definitivamente, cabe à Suprema Corte de Justiça.

Em comunicado, o governo de fato destaca que "até o momento não há qualquer acordo definitivo sobre este ponto e que "amanhã [quinta-feira] os negociadores retomarão o diálogo".

Mais cedo foi divulgado que os delegados do presidente deposto e do presidente de fato chegaram a um acordo sobre a volta de Zelaya ao poder. Víctor Meza, ministro do Interior do governo de Zelaya e negociador do presidente deposto afirmou:

- Chegou-se a um consenso no documento sobre o ponto número seis, que é o ponto relacionado à restituição dos poderes do Estado à situação prévia ao dia 28 de junho de 2009.

Devolver os poderes de Estado à situação anterior ao golpe de Estado de 28 de junho implica na restauração de Zelaya no poder, o que até agora havia sido expressamente rejeitado por Micheletti. O acordo seria então agora avaliado por Micheletti e Zelaya para sua ratificação.

Meza se negou a revelar o conteúdo do texto. Hoje foi o segundo dia consecutivo de discussões entre as duas partes em um hotel de Tegucigalpa.

O jornal argentino Clarín também conversou com uma negociadora de Micheletti antes de este dizer que ainda não há nenhum acordo. A representante golpista Vilma Morales, ex-presidente da Corte Suprema de Justiça, confirmou que havia um texto único como resultado da reunião.

Depois da coletiva, Meza se dirigiu à embaixada do Brasil, onde Zelaya está abrigado desde que retornou a Honduras, para entregar-lhe a proposta e deixar que ele decida se aceita. Um membro da delegação que representa Micheletti fará o mesmo.

Possível volta

Em entrevista à rede CNN, Mario Eduardo Pernomo, subsecretário de segurança interino, disse, a partir de Tegucigalpa, que não sabia quando se daria a possível volta à Presidência de Zelaya. O apresentador da CNN perguntou se era verdade que Zelaya deve voltar ao cargo depois das eleições presidenciais, previstas para 29 de novembro.

Em caso de volta de Zelaya, o jornal argentino El Clarín informou que pode ser um retorno-relâmpago, com o hondurenho apenas reassumindo para passar o cargo a seu sucessor.

A crise política em Honduras tem como marco inicial a retirada do poder do presidente Manuel Zelaya em 28 de junho deste ano. Ele foi então enviado para a Costa Rica e conseguiu voltar para o país em 21 de setembro, onde buscou abrigo na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Ele está desde então na representação diplomática.

O prazo imposto pelo próprio Zelaya para o fim das negociações com os representantes de Roberto Micheletti, que assumiu o governo no lugar do presidente deposto, terminava amanhã. Ontem, negociadores dos dois políticos informaram que havia concordância em 90% do acordo.

Sabe-se que a volta de Zelaya ao poder é um ponto sensível das negociações e ontem, pela primeira vez, o presidente deposto cogitou não voltar ao cargo.


Notícia Postada em 15/10/2009

 
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