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::: Confira:
Saiba como se proteger de golpes em games on-line
Criminosos usam pragas para roubar 'ouro' de usuários. Deixe sua pergunta sobre segurança na seção de comentários.


Jogos on-line são muito populares entre os internautas. "World of warcraft", um representante dos jogos multiplayer on-line massivos (“MMOs”), tem mais de 11 milhões de usuários em todo o mundo. No Brasil, Ragnarök e Grand Chase estão entre os mais populares, com mais de 150 mil jogadores ativos por mês.



E, é claro, criminosos resolveram tirar proveito da popularidade desses games para infernizar a vida dos usuários. A coluna Segurança para o PC de hoje fala dos ataques que envolvem jogos on-line e dá dicas para se proteger.

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

Games on-line são um negócio não apenas para as suas produtoras. Existe um mercado parasita (e não oficial) que vende itens e “ouro virtual”, ou seja, a moeda usada para adquirir acessórios que facilitam a vida do jogador.

Algumas empresas são criadas com o objetivo de contratar pessoas para “jogar” diversos games em busca de itens raros e ouro. Essa mercadora é depois vendida – por dinheiro real – a qualquer interessado. A prática, conhecida como "gold farming", é normalmente repudiada pela empresa desenvolvedora do game. Coibir essa prática, porém, é tarefa difícil.



De certo modo, a atividade não prejudica ninguém: as “empresas” oferecem um produto, embora virtual, para o qual há demanda. Afinal, obter esses itens e ouro no game pode ser complicado e levar tempo. Comprá-los é uma maneira de tornar o game mais divertido rapidamente. Gamers mais assíduos podem ficar irritados ao verem que outros “evoluíram” dessa forma, sem precisar superar os mesmos desafios, no entanto.



Mas o problema maior ainda é outro: o roubo de itens e ouro virtual. Existem muitos códigos maliciosos criados especificamente para roubar contas de jogos. As contas roubadas, quando não usadas para extorquir a vítima, são “zeradas”: todos os itens e ouro do gamer são transferidos para o ladrão, que irá vender tudo por dinheiro de verdade. Normalmente o gamer roubado faz login na sua conta e vê seu personagem “pelado”.

As dicas de segurança são as mesmas dadas pela coluna contra qualquer tipo de pragas digitais: tomar cuidado com os softwares que você executa, ter um antivírus, manter o sistema operacional e navegador web atualizados (para não ser vítima de ataques automatizados), etc.



Ladrões de senhas de games são vírus. Os principais softwares de segurança detectam algumas ameaças, como o PWS-Mmorpg.gen (McAfee), OnlineGames (Avira) e Infostealer.Gampass (Symantec). Em alguns casos, no entanto, os alertas dos antivírus são ignorados pelas razões explicadas mais abaixo: o programa malicioso é disfarçado de algo muito útil que o gamer quer, o que o convence a executar o software e ser infectado.



Cracks, cheats e trainers: arquivos falsos ou infectado

Há quem diga que os jogos trazem vírus ao PC simplesmente por eles serem jogos. Não é verdade. Eles são como outros programas: eventualmente uma brecha de segurança é descoberta, mas na maioria do tempo seu uso é seguro. O problema, no entanto, é o comportamento de alguns gamers perante arquivos relacionados ao seu divertimento.

É o caso, por exemplo, dos cracks – programas feitos para burlar as proteções anticópia dos jogos. Embora a “cena” de pirataria seja séria – dentro do possível, nesse caso –, sites maliciosos tiram proveito da obscuridade e ilegalidade desse conteúdo, colocando cavalos-de-troia junto aos cracks. Nesse caso são legítimos “presentes de grego”, afinal, o internauta pensa estar baixando algo que só vai beneficiá-lo, mas na verdade o torna vulnerável.

O mesmo acontece com cheats – "trapaças" que podem envolver aplicativos – e outros plug-ins e modificações que o jogo possa ter.

Em muitos casos, o vírus é acoplado a um programa legítimo. Em outros, o programa prometido pelo criminoso nem sequer existe, sendo a própria promessa uma isca para que as vítimas baixem o software. Afinal, um programa que não existe não poderá ser encontrado em lugar nenhum senão no site malicioso.



Para se proteger, fique longe de cracks, cheats e outros plug-ins não-oficiais. Certifique-se de que a modificação de que você gostaria de ter existe. Procure relatos de pessoas que já a utilizaram e evite jogar em servidores piratas.


Falhas em jogos on-line

A revista científica IEEE Security & Privacy publicou em sua edição de maio e junho quatro artigos sobre games on-line. Com os games ficando cada vez mais relevantes, é bem provável que novas pesquisas vão aparecer. Infelizmente, dos quatro artigos na revista do IEEE, apenas um está disponível gratuitamente.

Uma falha de segurança é algo que permite um ataque normalmente impossível. Poderia um internauta ser infectado simplesmente ao abrir o jogo? Ao conectar num servidor? Ao receber uma mensagem no chat do servidor? A resposta para essas perguntas é normalmente a mesma: “não”. Na verdade, não deveria ser possível infectar o jogador de nenhuma forma durante a operação do jogo. Porém, caso exista uma vulnerabilidade no game, nada é garantido, e tudo pode ser possível.



Existe também o lado do servidor. Ele precisa garantir que todos os jogadores estão devidamente autenticados na rede e que não estão tentando usar nenhum tipo de trapaça. Isso pode ser difícil, e é talvez o maior desafio dos games on-line. Alguns trapaceadores insistentes chegam a recorrer às técnicas usadas por criminosos para esconder vírus no sistema para esconder o programa de trapaça.

No caso de jogos que permitem que você abra um servidor próprio, brechas que atingem o componente de servidor podem ser bem graves e é preciso atenção à existência de correções.

Para se proteger: Mantenha seu jogo atualizado. Muitos gamers já fazem isso não por segurança, mas porque os jogos on-line exigem e sempre há novos recursos ou correções de problemas significativos. É uma situação diferente do que acontece no Windows e outros programas, em que muitos não percebem os benefícios de atualizar o software. Ainda assim, vale reforçar a importância da atualização.

Essas foram as dicas da coluna Segurança para o PC de hoje, que volta na quarta-feira (1º) com o pacotão de respostas de dúvidas de leitores. Não esqueça de escrever sua dúvida ou sugestão de pauta no espaço de comentários, logo abaixo. Até a próxima!



* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.



Notícia Postada em 30/06/2009

 
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