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No 1º dia da nova malha aérea, Congonhas tem poucos atrasos
Vôos que percorrem distâncias maiores que 1.000 km não podem usar o aeroporto. Terminal não terá mais aviões com destino para Norte, Nordeste e Cuiabá.


O movimento é tranqüilo no início da manhã desta segunda-feira (1º) no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Segundo a Infraero, apenas um atraso superior a uma hora e dois cancelamentos foram registrados entre as 23 partidas programadas no aeroporto até 7h. Nesta segunda, entrou em vigor a nova malha aérea do país. Além disso, uma decisão do Ministério Público Federal (MPF) na semana passada, determinou que Congonhas, na Zona Sul opere com restrições. Não são mais permitidos, por exemplo, pousos e decolagens de aviões com mais de 130 passageiros. Por isso, as companhias aéreas tiveram de remanejar e cancelar alguns vôos.


Até o acidente com o Airbus da TAM, em 17 de julho, o aeroporto da Zona Sul de São Paulo era o mais movimentado do país. Com as mudanças, o terminal não poderá receber vôos que percorram distâncias superiores a 1.000 km. Além disso, Congonhas deixa de contar com escalas e conexões. As medidas do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) têm o objetivo de tornar as operações mais seguras.



Por causa da nova malha, vôos que partiam para as regiões Norte, Nordeste e Cuiabá (MT) serão transferidos para outros aeroportos paulistas, como para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos na Grande São Paulo, e Viracopos, em Campinas, a 95 km da Capital. Como não haverá mais conexões e escalas, outros aeroportos também foram afetados.



Nesta segunda-feira, segundo a Infraero, a situação também é tranqüila em Cumbica. Até as 7h, foram registrados cinco atrasos e um cancelamento entre as 41 partidas programadas no aeroporto.



No dia 20, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nota listando os 33 aeroportos que continuarão interligados a Congonhas.



Notícia Postada em 01/10/2007

 
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