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Presos de Bangu usam rádios portáteis para negociar armas e drogas
Presidiários do complexo driblam bloqueadores de celulares usando rádios. O sistema opera na freqüência de rádio amador.


Presos do Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, estão recorrendo a uma velha arma da comunicação para furar a barreira das modernas antenas bloqueadoras de celular. Com sistema de rádio portátil, operando na freqüência de rádio amador, presidiários compram armas e drogas, controlam o tráfico e combinam todo tipo de atividade ilegal do lado de fora.


Todos os dias estações de rádio amador no Rio de Janeiro captam horas de conversas que partem de Bangu. Presos chegam a ocupar até 20 faixas de freqüência ao mesmo tempo.

Em um dos contatos, na terça-feira passada (18), um presidiário em Bangu 3 fala no rádio sobre planos para financiar o assalto a uma empresa e autoriza o comparsa, fora da cadeia, a comprar armas. Em outro diálogo, um fornecedor de armas diz a um presidiário que reservou duas pistolas 9 milímetros e uma espingarda calibre 12 com munição.



Febre nas cadeias

“Aonde que cabe isso para entrar na cadeia, sinceramente eu não sei. Desmontar não dá, desmontar não há condição. Se desmontar, não funciona mais”, diz Ivan Silva, técnico em eletrônica há 30 anos, que presta serviços para a Marinha e para a Policia Federal.

O especialista em rádios transmissores explica por que os aparelhos são a nova febre nas cadeias de Bangu. “O bloqueador de celular bloqueia especificamente as faixas de freqüência compreendidas pelo celular. Aqui nós estamos falando de uma freqüência muito abaixo, em torno de 140 megahertz. Então, ele não tem como bloquear estas freqüências. Em analogia, a gente poderia citar como o avião pequeno que voa baixo para ficar fora do alcance do radar”, explica Ivan Silva.

O sinal do rádio portátil alcança um raio de, no máximo, dois quilômetros, o que obriga as quadrilhas a montar centrais de comunicação nos arredores do complexo penitenciário. Em uma das conversas mais estarrecedoras, registrada segunda-feira (17), um traficante preso em Bangu combina a compra de drogas com um homem que se diz policial militar.



Comércio

Uma rua no Centro de São Paulo é o paraíso dos rádios portáteis usados pelo crime organizado. Lá, eles são vendidos sem nenhum controle. A maior parte dos aparelhos não está autorizada a operar em freqüência de rádio amador. E o pior: os rádios mais utilizados dentro das cadeias estão proibidos no Brasil por falta de licença da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Como quase tudo lá, a origem é o contrabando.


“É uma situação muito preocupante para a sociedade. Não se pode compreender que um preso continue cometendo crime dentro de um estabelecimento penal”, afirma o juiz federal Lafredo Lisboa Vieira Lopes.


Notícia Postada em 24/09/2007

 
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