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Ônibus de outras viações substituem empresa descredenciada em SP
Prefeitura cancelou contrato após terceira greve dos motoristas neste ano. Itaquera-Brasil recebeu mais de 11 mil multas por mau atendimento.


Ônibus de outras viações substituem empresa descredenciada em SP PIRITUBA

Ônibus de outras viações substituem empresa descredenciada em SP PIRITUBA

A SPTrans, empresa pública que administra o serviço de ônibus, mobilizou 210 ônibus de outras empresas para garantir o transporte de passageiros, que eram atendidos pela Viação Itaquera-Brasil, antiga Novo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (14). Na sexta-feira (11), após a terceira paralisação de motoristas e cobradores neste ano, a empresa foi descredenciada pela Prefeitura.

O Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) garante a circulação de 21 linhas. A garagem, localizada na Cidade Tiradentes, possuía 24 linhas. De acordo com a SPTtrans, parte delas são consideradas linhas de atendimento, que só funcionam em horários de maior movimento.

Na sexta-feira, o protesto de motoristas e cobradores afetou 150 mil pessoas. Os pontos de ônibus na Zona Leste ficaram lotados. Os funcionários reivindicavam o pagamento de salários e horas extras. Eles também reclamam do plano de saúde cortado e da falta da entrega de cesta básica há dois meses.

A Viação Itaquera-Brasil já tinha recebido mais de 11 mil multas por causa de mau atendimento neste ano. O total de autuações girava em torno de R$ 1,5 milhão.

O secretário-adjunto de Transportes, José Evaldo Gonçalo, informou que a Prefeitura pretende negociar para que os funcionários da Itaquera-Brasil sejam empregados na empresa que assumir o serviço de ônibus na região.

Uma segunda garagem da empresa, que fica na região da Jacu-Pêssego, funcionava normalmente na manhã desta segunda, como mostrou o Bom Dia São Paulo. A situação era considerada tranquila.

Empresa
Um representante da empresa, Gérson Adolfo, afirma que a empresa opera no vermelho desde março de 2012 e que pediu um reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, mas não foi atendida pela SPTrans. Adolfo afirmou que a empresa perder passageiros após a Prefeitura restringir caminhões na Marginal Tietê e eles lotaram a Avenida Jacu-Pêssego, diminuindo a velocidade dos ônibus. Segundo ele, o número de passageiros diários caiu.
"Nós respeitamos a decisão deles (de fazer greve). Só tenho a pedir desculpas e dizer que vamos tentar cumprir com nossa obrigação".






Notícia Postada em 14/10/2013

 
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