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Engavetamento da Imigrantes completa um ano neste sábado
Vítimas de Santos, no litoral de São Paulo, ainda têm lembranças da data. Um pessoa morreu e 103 automóveis se envolveram no acidente.
O engavetamento que envolveu 103 veículos e deixou uma pessoa morta na rodovia dos Imigrantes completa um ano neste sábado, dia 15 de setembro. As vítimas que moram em Santos, no litoral de São Paulo, ainda lembram dos momentos de desespero e outras carregam marcas do dia do acidente. Uma das vítimas ganhou, em primeira instância, um processo de danos morais por causa do engavetamento. A Ecovias diz que medidas foram tomadas após o acidente.

Um das vítimas envolvidas no engavetamento que aconteceu por volta das 12h50, no Km 41, é a gerente comercial Loren Giglio Melo, de 24 anos, que estava em um dos ônibus que seguiam em direção a Capital no dia do acidente. Além das lembranças ruins daquele dia, a jovem ficou com uma cicatriz nas costas. . “Eu senti o motorista pisando no freio e logo depois uma batida na frente. Um caminhão que carregava produto inflamável rodopiou na pista e bateu na traseira do ônibus. Eu estava no fundo do ônibus e senti bem a batida. Todos que estavam no ônibus caíram no chão”, diz a gerente.

Após o acidente, Loren diz que todos quebraram o vidro das janelas e pularam para fora do veículo. Quando saiu do ônibus ela viu outros veículos amassados, pegando fogo e ouvia os carros batendo à medida que se aproximavam do local. “Parecia cena de filme”, diz a gerente. Além disso, Loren e as colegas de trabalho perderam uma reunião empresarial que participam todo mês. Como a ida para Capital ficou quase impossível naquele dia, a gerente e as amigas conseguiram pegar uma carona em um carro que estava voltando para o Litoral.

Outro morador de Santos que estava na estrada no dia do acidente é o médico Miguel Naveira, que prestou atendimento as vítimas do engavetamento. Toda quinta-feira o médico subia a Serra para participar de um curso de medicina. Naquele dia, Naveira diz que já sabia que a rodovia estava com neblina porque seu filho foi para São Paulo durante a madrugada e havia alertado o pai. Para ele, a estrada não estava e ainda não está, mesmo após um ano, preparada para um acidente desta dimensão. O necessário seria ter mais fiscalização por parte da concessionária e do Estado, e postos de ambulância nas regiões em que acontecem mais acidentes. “Foi um descaso, mal preparo e falta de logística. Para mim foi um conjunto, Estado e Ecovias”, conta o médico.

Processos
O advogado Ademar Gomes está com 81 processos referentes ao acidente de 15 de setembro de 2011. Uma das vítimas, que não quis dar entrevista, conseguiu ganhar, em primeira instância, uma ação por danos morais, que ficaria no valor de R$ 30 mil. Segundo o advogado, o motorista alegou que trafegava pela rodovia sob intensa neblina e forte serração, com pista molhada e visibilidade reduzida, quando colidiu com outro automóvel que estava engavetado com mais de cem veículos. Com o acidente, a vítima ficou sem o carro para realizar suas atividades rotineiras.

O diretor superintendente da Ecovias, José Carlos Cassaniga, disse que após um ano do acidente, algumas medidas foram tomadas para evitar acidentes nas rodovias que integram o Sistema Anchieta-Imigrantes. “Nós trabalhamos para que isso não ocorra. Precisamos convencer os motoristas da direção preventiva”, diz Cassaniga. Para isso, ele disse que além da campanha educativa para conscientização dos motoristas, foram implantadas outras medidas de segurança como redução da velocidade (de 120km/h para 100km/h), sinalização em amarelo piscante que regulamenta a velocidade máxima de 40km/h e que proíbe a ultrapassagem de caminhões em casos de neblina intensa tanto na Anchieta quanto na Imigrantes.

Em relação ao acidente, ele disse que a empresa não recebeu reclamações referentes ao atendimento médico prestado para os feridos. “O atendimento as vítimas foi muito bem conduzido e avaliado. No contrato de concessão da rodovia não há a orientação de se ter postos médicos. Há bases operacionais e ambulâncias posicionados de forma estratégica para chegar ao local dos acidentes”, explica o superintendente. Sobre as indenizações, Cassaninga confirmou que houve pedidos feitos por diversas vítimas, mas que a empresa está recorrendo da decisão de apenas uma delas, que foi decidida em primeira instância a favor da vítima. As demais ações já julgadas sobre o caso apresentaram decisão favorável à Ecovias, não atribuindo à concessionária qualquer responsabilidade pelo acidente. Ainda segundo informações da concessionária, a primeira ambulância chegou ao local 16 minutos após o acidente.

De acordo com a Ecovias, o número de acidentes em 2011 foi o menor registrado na história da concessionária, 5.694 casos. Até agosto desse ano, o número está em 3.711. Ainda segundo a Ecovias, dos acidentes registrados em 2012, 68% ocorreram em situações de tempo bom, 24% sob chuva e 8% em condição de neblina.





Notícia Postada em 15/09/2012

 
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