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Chefe de polícia do caso Jean Charles lança livro
Ian Blair admitiu que a polícia britânica anunciou de maneira "catastrófica" morte do brasileiro

O chefe de polícia de Londres foi acusado de pressionar um subordinado para alterar provas do caso do brasileiro Jean Charles de Menezes, vítima fatal de um erro policial em 2005, mas depois inocentado, segundo revela o próprio Ian Blair em sua autobiografia.

Ian Blair, que esteve à frente da Scotland Yard até sua demissão no fim de 2008, explica no livro "Policing Controversy", que, em agosto de 2007, recebeu uma carta na qual era informado de ser suspeito de tentar convencer um de seus colaboradores, Brian Paddick, de mudar a versão de uma reunião entre ambos no dia 22 de julho de 2005.

Os investigadores da Comissão Independente de Queixas da Polícia (IPCC) afirmavam na carta que suspeitavam de um ataque à integridade da investigação, mas que não tinham elementos para provar o mesmo.

Blair acrescenta que uma investigação policial de duas semanas de duração o absolveu posteriormente de qualquer acusação. Ele destaca que se existisse qualquer dúvida, teria sido suspenso.

No livro, Blair, que sempre alegou ter demorado 24 horas para saber que seus agentes haviam matado um homem inocente, admite que a Scotland Yard administrou de maneira catastrófica o anúncio de que Jean Charles não era um terrorista.

No entanto, também critica a IPCC por seus relatórios de qualidade variável e que demoraram dois anos para ser divulgados, além de acusar a mesma que querer sua cabeça.

A IPCC afirmou que não comentaria as acusações.

O eletricista Jean Charles de Menezes foi assassinado em 22 de julho de 2005 por policiais com sete tiros na cabeça na estação de metrô de Stockwell, sul de Londres, ao ser confundido com o terrorista Hussain Osman, um dia depois dos atentados fracassados contra o sistema de transportes londrino, e duas semanas após os ataques que deixaram 56 mortos e centenas de feridos na capital inglesa.

Policiais vestidos à paisana confundiram Jean Charles com Osman, seguindo-o na rua, entrando com ele em um ônibus e depois no metrô, onde o mataram dentro de um vagão, na frente de dezenas de passageiros.

Alguns dos policiais envolvidos na operação admitiram, pressionados pelas perguntas dos advogados da família do brasileiro, que sequer tiveram acesso a fotografias do suspeito que acreditavam estar perseguindo.

Foi só depois de matá-lo que receberam uma foto de Osman, segundo revelado no julgamento. E, apenas 24 horas depois, perceberam o erro cometido e a morte de um inocente.

Dos 65 agentes da Scotland Yard que prestaram depoimento na investigação judicial, 49 falaram protegidos por cortinas negras - entre eles, os dois agentes que atiraram contra Jean Charles no metrô, identificados apenas como Charlie 2 e Charlie 12, "os atiradores".

Até agora, nenhum policial, nem o ex-chefe da polícia de Londres, Ian Blair - que abandonou seu cargo em 28 de novembro -, foi processado por este caso.


Notícia Postada em 03/11/2009

 
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