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São Caetano estuda expulsar guarda suspeito de atirar em jovem
Em nota, prefeitura afirma que tomará medidas previstas em lei. Morte aconteceu no dia 31 de agosto em Heliópolis, na Zona Sul de SP.

Após a Polícia Civil confirmar nesta quinta-feira (10) o indiciamento do guarda-civil suspeito de disparar o tiro que matou uma adolescente de 17 anos durante perseguição a assaltantes na favela de Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo, a prefeitura de São Caetano do Sul, no ABC, afirma que estuda a expulsão do funcionário.



Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, serão tomadas as medidas previstas em lei, "que vão desde suspensão à expulsão através de processo administrativo".



De acordo com o delegado Gilmar Contrera, titular do 95º Distrito Policial, na Cohab Heliópolis, o guarda irá responder ao processo em liberdade. No entanto, se for condenado, poderá pegar de um a quatro anos de prisão.



O indiciamento por homicídio culposo (sem intenção de matar) ocorrerá na sexta-feira (11). "Por se tratar de um funcionário público, temos que informar sua chefia, que será responsável por relatar a intimação”, afirmou o delegado. Para ele, não há provas de que houve intenção na morte da garota Ana Cristina de Macedo. “Ele estava no meio de uma perseguição. Pode até ter agido em excesso culposo”, disse Contrera.



Para o delegado, o homem não teve intenção de matar, mas foi imprudente ou imperito. Conforme Contrera, o tiro foi disparado a uma distância de 30 a 40 metros da vítima.



Reconstituição

A Polícia Civil recebeu apenas um dos três laudos sobre o caso. O documento recebido atestou que a bala que atingiu o pescoço da garota saiu da arma do guarda que estava na perseguição. Ainda faltam ser concluídos o laudo necroscópico e a perícia no carro dos guardas. “Na hora que tivermos acesso a todos os documentos, faremos a reprodução simulada do caso [popularmente conhecida como reconstituição]”, afirmou.

Segundo os guardas, o carro em que estavam foi atingido por quatro tiros disparados por assaltantes. Da parte dos guardas, foram disparados 10 tiros – seis pelo indiciado e outros quatro por um de seus colegas.

Morte

Ana Cristina tinha uma filha de quase dois anos, e levou o tiro quando se escondeu atrás de um carro, ao voltar da escola. Por causa da morte, uma explosão de violência e indignação tomou conta da maior favela de São Paulo durante dois dias. A Tropa de Choque da Polícia Militar tentou conter o tumulto com bombas de gás e balas de borracha. Segundo a PM, a onda de vandalismo teria sido incitada por traficantes, em troca de cestas básicas.

Revoltadas, cerca de 600 pessoas queimaram três ônibus, dois micro-ônibus e quatro carros e entraram em confronto com a PM. A ação que durou cerca de cinco horas resultou na prisão de 21 suspeitos. Um PM foi ferido após ser atingido por uma pedra na cabeça.


A jovem nasceu em Crateús, no sertão do Ceará, e aos 3 anos de idade foi para São Paulo com a mãe. Trabalhava em uma papelaria, mas, três dias antes de morrer, largou o emprego. Queria se dedicar à filha de um 1 e 8 meses. Nos últimos dois anos, ela dividiu um abrigo provisório na favela com a família - a mãe e a filhinha. As três costumavam dormir juntas em uma cama e sonhavam um dia conseguir um apartamento maior, mais confortável, dentro da comunidade.

Na noite de 31 de agosto, Ana voltava da escola estadual onde cursava o supletivo. Na altura de um beco, foi surpreendida por um tiroteio. Guardas-civis de São Caetano do Sul, cidade vizinha, perseguiam suspeitos de roubar um carro. Atingida no pescoço, Ana morreu abraçada ao caderno.



Notícia Postada em 11/09/2009

 
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