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‘Queremos celeridade da polícia’, diz parente de vítima do acidente da TAM
Dois anos após a tragédia, possíveis culpados não foram punidos. Queda de avião em SP deixou 199 mortos. Famílias esperam memorial.



A saudade ainda aperta e a ferida parece não ter cicatrizado. Mas a data não pode passar em branco e, nesta sexta-feira (17), quando são lembrados os dois anos do acidente com o Airbus da TAM que deixou 199 mortos em São Paulo, pessoas que perderam seus familiares se reúnem para mais uma homenagem.

A espera é longa. O memorial prometido pela Prefeitura no local da queda do avião ainda não saiu do papel e ninguém foi responsabilizado pela tragédia. “Da Polícia Federal nós queremos celeridade”, afirmou nesta quinta-feira (16) Roberto Gomes, que perdeu o irmão Mario Gomes no acidente. É a PF que investiga o caso junto com o Ministério Público Federal.

De acordo com Roberto, que é jornalista e se tornou porta-voz da Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam), após dois anos, a dor ainda é grande. “Muitos familiares não quiseram vir [para São Paulo]. Estão abalados. A gente formou uma nova família”, disse ele, que veio de Porto Alegre, onde mora, para acompanhar as ações desta sexta.

A aeronave do voo JJ3054 da TAM colidiu com o prédio da mesma companhia aérea depois de não conseguir pousar na pista do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. O imóvel fica em frente ao terminal.

Homenagens

De acordo com Gomes, as celebrações começam na manhã desta sexta, com a decoração dos tapumes que cercam o terreno onde o avião caiu. À tarde, eles pretendem fazer uma manifestação no saguão do terminal – junto ao balcão do check-in da TAM – e em seguida, haverá um ato ecumênico novamente no espaço vazio deixado pelo acidente.

A imagem feia dos tapumes cercando o terreno onde se concentraram as buscas pelos corpos deve ficar assim por um bom tempo. A Prefeitura prometeu construir ali uma praça. Já os familiares das vítimas pleiteiam junto às autoridades um memorial que faça alusão à tragédia.

“A ideia é que o memorial seja um tributo à vida, tenha um fim utilitário. Pensamos em um prédio com atividades culturais. O problema é que nós queremos um memorial e a prefeitura, uma praça”, completou Gomes.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria do Governo Municipal, o projeto naquela área ainda não está definido porque a prefeitura espera o fim das desapropriações dos imóveis no entorno – um posto de gasolina e quatro casas. Até o momento, houve a chamada imissão de posse (quando há o aval da Justiça) de três residências.



Investigação

A apuração dos possíveis responsáveis pelo acidente aéreo também não tem prazo para ser concluída, o que aumenta a angústia de quem perdeu parentes na queda do Airbus. O inquérito da PF está nas mãos do delegado Ricardo Sancovitch, como divulgou a assessoria da corporação. Até agora, ninguém foi indiciado e o caso segue sob sigilo. Até dezembro do ano passado, a investigação estava com a Polícia Civil e o Ministério Público estadual.

O procurador Rodrigo De Grandis, do Ministério Público Federal, também está com o processo, mas aguarda uma manifestação da Polícia Federal. “Não posso adiantar se vai haver denúncia ou não”, afirmou. Apesar disso, ele disse esperar encerrar o caso até o fim deste ano. “A investigação está em curso”.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a TAM informou que já fechou acordo com 189 famílias de vítimas do acidente. Desse total, 159 já teriam recebido parte do dinheiro das indenizações. A companhia aérea disse ainda que mantém o apoio psicológico aos parentes.



Além do que está programado nesta sexta, as atividades continuam no fim de semana. Como têm feito periodicamente, os parentes das vítimas vão se reunir em São Paulo no sábado e no domingo. No 21º Encontro dos Familiares das Vitimas do Vôo TAMJJ3054, discutirão com as autoridades como andam as investigações. A reunião é em um hotel da Zona Sul.




Notícia Postada em 17/07/2009

 
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