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Michael Jackson utilizava medicamento de anestesia geral para dormir
Professor da USP diz que droga só deve ser aplicada na sala de cirurgia. Outro remédio usado pelo cantor causa séria dependência.


Em Los Angeles, em 26 de junho de 2009, às 12h21, hora local, os bombeiros receberam uma ligação de emergência, vinda da mansão de Michael Jackson: “Preciso rápido de uma ambulância. Temos um homem aqui que precisa de ajuda. Ele parou de respirar. Estamos tentando ressuscitá-lo, mas ele não... O medico pessoal dele está aqui”.

O médico era Conrad Murray, que se apresentava como cardiologista, mas não tinha especialização, e ganhava R$ 300 mil por mês para ficar 24 horas por dia ao lado de Michael Jackson.

A presença constante de Murray gerou a dúvida: por que alguém precisaria de um médico em tempo integral? Talvez a resposta esteja no uso de uma substância, encontrada pela polícia na mansão: o anestésico geral Propofol. Uma enfermeira que trabalhou na casa disse que Michael usava Propofol para dormir.

Só no hospital

"Eu acho um absurdo alguém tomar uma anestesia geral pra dormir. Nunca na minha vida fiz nem farei anestesia geral para o sujeito dormir", comenta o professor Irimar de Paula Posso, do Hospital das Clínicas (USP).

O professor explica: "O anestésico geral faz com que a pessoa tenha dois problemas habitualmente. Diminuição da pressão arterial e diminuição da respiração, diminuição da frequência respiratória, podendo levar à parada respiratória".

Um ponto que os médico enfatizam muito é que o lugar correto de se usar anestesia geral é na sala de cirurgia. Na sala de cirurgia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, o professor Irimar mostra os equipamentos corretos para se usar com segurança uma anestesia geral: "Tenho uma seringa do Propofol. É necessário fazer uma infusão. É um êmbolo que vai apertando aos pouquinhos está conectado na veia do paciente."

Não é só isso. Também se usam diversos monitores. Eles registram os batimentos do coração, a concentração de oxigênio no sangue, a pressão arterial. "Tenho esse equipamento que permite que eu ventile meu paciente se ele começar a ter uma diminuição da frequência respiratória", mostra o professor.

Michael Jackson morreu de parada cardíaca, que pode ser consequência de uma parada respiratória. "Não é ético você usar um anestésico geral para fazer uma pessoa dormir", alerta o professor Irimar de Paula Posso, do Hospital das Clínicas (USP).

Analgésico poderoso

Também não é ético receitar altas quantidades de remédios controlados para pacientes que, a rigor, não precisam deles. Mas uma série de médicos com quem Michel Jackson se associou ao longo dos anos fazia isso. Um dermatologista admitiu à rede de TV CNN que receitava Demerol, seguidamente, ao rei do pop.

“É um analgésico que deve ser usado para dores de moderada ou grande intensidade. Nunca para dor de pequena intensidade”. O Demerol é uma droga fabricada em laboratório, parente muito próxima da heroína e da morfina. Tem alto potencial de causar dependência.

“É uma dependência que se instala de modo até muito rápido, porque quando o indivíduo recebe o demerol porque ele tem uma dor qualquer, ele vai ter uma analgesia, mas ele dá uma sensação de bem-estar muito grande, que nós chamamos de euforia. Ele se sente muito bem. Mesmo que a dor vá diminuindo, ele continua sentindo uma dor não mais física; passa a ser mais uma dor psicológica, e com isso ele começa a tomar o medicamento pela sensação de bem-estar que esse medicamento lhe dá. Aí ele vai querer receber mais vezes, com mais frequencia, doses cada vez maiores”.

Mais um grande perigo do Demerol: dentro do organismo, ele se transforma em outra substância, que pode causar convulsões “Não tem indicação de usar cronicamente. De jeito nenhum”.

Os resultados oficiais do exame toxicológico do corpo de Michael Jackson ainda podem demorar um mês. Quanto a Conrad Murray, médico pessoal do cantor, as últimas informações são de que ele não está cooperando com as autoridades.



Notícia Postada em 13/07/2009

 
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