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Morte de Jean Charles foi 'angustiante', diz agente
Agente que participou da ação descreveu o momento em que o brasileiro foi morto. Ele falou durante o julgamento da Scotland Yard pelo caso.


Um agente que participou da operação de vigilância que levou à morte do brasileiro Jean Charles de Menezes descreveu como "extremamente violenta e angustiante" a cena da morte do jovem, baleado em 2005 por policiais que o confundiram com um terrorista.



O agente, cuja real identidade não pôde ser divulgada, e que vem sendo conhecido como "Ivor", prestou depoimento nesta segunda-feira (8), durante o julgamento da Scotland Yard por infringir uma lei de Segurança e Higiene no Trabalho no caso da morte do brasileiro.

Em sua declaração, Ivor se identificou como um dos agentes de vigilância que seguiram a vítima desde sua casa, em um bloco de apartamentos no sul de Londres, onde as autoridades acreditavam que vivia Hussain Osman -um dos terroristas responsáveis pelos atentados fracassados de 21 de julho de 2005-, até a estação de metrô de Stockwell.



Esses atentados ocorreram apenas duas semanas depois dos ataques de 7 de julho de 2005 contra a rede de transporte de Londres, que deixaram 56 mortos e mais de 700 feridos.



Últimas imagens

Durante a audiência, foram exibidas as últimas imagens do jovem brasileiro, que tinha 27 anos e trabalhava como eletricista, antes de ser atingido por dois agentes armados.

A gravação, captada pelas câmeras de segurança e exibida pela rede britânica "BBC", mostra como Jean Charles, seguido por Ivor e por outro agente de vigilância, entrou na estação de metrô, pegou um exemplar de um jornal gratuito e desceu tranquilamente até a plataforma da estação.

Em sua declaração, Ivor explicou que entrou no mesmo vagão do jovem brasileiro e se sentou a poucos assentos de distância dele, enquanto os oficiais armados invadiam o local.

"Gritei 'Aqui está!', e assinalei Jean Chalres com minha mão direita", disse o agente. Segundo ele, o jovem brasileiro se levantou e correu.

Ao considerar que poderia ser um terrorista suicida, e que poderia levar armas ou explosivos, Ivor decidiu agarrar o jovem brasileiro, imobilizando-o para obrigar-lhe a voltar a sentar.



Confusão

Momentos depois, Ivor escutou o barulho de um disparo e foi sacudido pelo impacto de uma pistola.

Na confusão, Ivor disse ter sido arrastado para o chão por um agente oficial armado. Tudo o que se lembra então, segundo ele, é de ter duas pistolas apontadas para sua cara.

"Estendi as mãos e gritei 'Polícia'", disse o agente, que nesse momento se deu conta de que estava vestido "praticamente igual" a Jean Charles, com calças, jaqueta e chinelos.

O agente, que foi empurrado para fora do vagão, disse ter escutado então "vários disparos e gritos".

"A cena foi extremamente violenta, extremamente ruidosa e obviamente angustiante", indicou Ivor.




Notícia Postada em 09/10/2007

 
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