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Empresa assaltada funciona normalmente, diz funcionário
Crime aconteceu na madrugada desta terça, quando quadrilha invadiu a companhia. Dinamites foram usados para arrombar o portão que dá acesso aos fundos.


A empresa privada de proteção e transporte de valores assaltada na madrugada desta terça-feira (11), funciona normalmente, de acordo com funcionários que estão no local, situado no bairro da Água Branca, Zona Oeste de São Paulo. É grande o tráfego de carros-forte na rua onde fica a empresa, que entram e saem freqüentemente dos galpões.


Estão no local policiais militares, e policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e do Grupo Operações Especiais (GOE). Nesta manhã, os galpões passam por perícia.



Segundo um empregado que não quis se identificar, os diretores e gerentes da empresa colaboram com o trabalho dos policiais e só devem se pronunciar no início da tarde. De acordo com o funcionário, a companhia já havia sofrido uma tentativa de assalto há cerca de oito anos, mas nesta terça-feira foi a primeira vez que criminosos conseguiram agir.



Ainda não há um levantamento do que foi roubado. A polícia não sabe se o dinheiro levado foi retirados dos carros-fortes ou dos cofres da empresa.




Morte

De acordo com testemunhas, o bando de cerca de 40 homens encapuzados estava armado com fuzis e metralhadoras. Os assaltantes usaram dinamites para arrombar o portão de acesso aos fundos do prédio da empresa, onde ficavam os carros-fortes. Funcionários e vigias trabalhavam no local no momento da invasão. Segundo a polícia, todos foram rendidos e amarrados.



Após o assalto, dois assaltantes morreram em tiroteio com policiais. No carro onde eles estavam, foram encontrados dois sacos cheios de dinheiro.



Segundo a polícia, durante a perseguição, os criminosos perderam o controle do veículo e bateram no muro de proteção de uma avenida do bairro de Pirituba, na Zona Norte. Policiais afirmaram que os criminosos desceram do carro atirando. Na troca de tiros, os dois foram baleados. Eles morreram a caminho do hospital.



Interdição

Às 9h, a Rua Adriano José Marchini, onde fica a empresa, continuava interditada no quarteirão entre a Rua Vladimir Herzog e a Avenida Hermano Marchetti. Segundo policiais, o bloqueio serve para facilitar o trabalho da perícia. Um dos carros usados pelos criminosos ainda estava na rua e era fotografado pelos peritos.

Funcionários que chegaram para trabalhar na empresa assaltada eram orientados a aguardar a desinterdição - alguns nem estavam sabendo do assalto. O acesso ao quarteirão só é permitido aos funcionários das empresas vizinhas, que conseguem passar após se identificarem à polícia.



Notícia Postada em 11/09/2007

 
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