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Fotografia do 11 de setembro mudou a vida de norte-americana
Valencia Clatchey flagrou nuvem de fumaça da queda do vôo 93. Foi a única imagem feita do vôo em 11 de setembro de 2001.


Valencia M. McClatchey achava que estava fazendo a coisa certa quando deu ao FBI (a polícia federal dos Estados Unidos) uma cópia da foto da nuvem em forma de cogumelo que se ergueu sobre a colina próxima à sua casa quando o vôo 93 caiu num campo ali perto, no dia 11 de setembro de 2001.

E, depois que ficou aparente que a foto dela era a única imagem conhecida que reproduzia aquela sinistra nuvem cinzenta – e a primeira tirada depois da queda do vôo 93 –, ela achou que ainda estava fazendo a coisa certa ao dar cópias para pessoas que perguntaram por elas e em deixar que a televisão e os jornais a usassem. Mas a fama pela foto teve um custo inesperado para a fotógrafa.


“Toda vez que falo sobre o assunto, isso vai parar na internet e um monte de teóricos da conspiração começa a me ligar e me incomodar”, disse MClatchey, de 51 anos, que administra sua própria imobiliária.


Críticos atacaram todos os elementos da foto em posts on line e não pouparam a vida de McClatchey. Eles a acusam de ter falsificado a imagem, de ter lucrado com ela e de ser parte de uma conspiração para encobrir o fato de que o vôo 93 foi derrubado pelo governo. Eles afirmam que a nuvem em forma de cogumelo vem de um tiro disparado contra o jato e não de sua queda; a nuvem seria de uma cor errada para combustível de jato queimando; ela é pequena demais e estaria em posição errada.

Eles postaram o e-mail pessoal, número de telefone e até seu endereço on line. Um canadense que se dizia um “desmascarador de farsas do 11 de setembro” até gravou uma conversa telefônica sem que ela soubesse, fazendo perguntas sobre a foto e depois fazendo o upload da imagem em seu site. “A coisa ficou ruim e estou cheia disso”, disse McClatchey. “Isso se tornou uma distração muito grande em minha vida. Eu tenho um marido e um novo negócio para administrar também."


O FBI, o Instituto Smithsonian – que usou a foto numa exposição sobre o 11 de setembro – e o Memorial Nacional do Serviço do Parque Nacional Vôo 93 (que já utilizou a imagem em panfletos): todos consideram a foto legítima.


“Não temos motivo algum para duvidar de sua autenticidade”, disse Bill Crowlei, uma agente que é porta-voz do escritório de Pittsburgh do FBI, que fiscalizou a coleta de evidências em Shanksville.



O vôo 93

O vôo 93 foi usado pelos terroristas durante o atentado aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. Os destroços do quarto avião, United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. Segundo a versão oficial apresentada pelo governo norte-americano, os passageiros que estavam nesse avião enfrentaram os supostos seqüestradores e que, durante este ataque, o avião caiu.


Foto na varanda

McClatchey e o restante da nação estavam assistindo à cobertura dos ataques de 11 de setembro em Nova Iorque e Washington quando ela foi sacudida do sofá por um estrondo a mais de 1,6 km de distância. Ela pegou sua câmera digital novinha e tirou apenas uma foto de sua varanda.


É uma foto simples mostrando um campo de fazenda verde, com um celeiro vermelho brilhante em primeiro plano. Sobre esse cenário há um céu azul brilhante e uma sinistra nuvem cinza em forma de cogumelo. McClatchey batizou a foto de “O Fim da Serenidade”.


Barbara Black, que gerencia o local do Memorial do Vôo 93, disse que “o que faz que essa imagem seja tão poderosa é o fato de retratar essa cena tão plácida da Pensilvânia, esse típico celeiro vermelho, árvores verdes e essa terrível nuvem sobre tudo que mudou nossas vidas para sempre”.


No local temporário do memorial, “embaixadores” do Vôo 93, residentes locais que se voluntariaram para dizer aos visitantes o que aconteceu ali, sempre começam a história mostrando às pessoas a foto de McClatchey.


Desde o início, afirmou McClatchey, ela tentou usar a foto para ajudar a lembrar os 40 passageiros do vôo 93. Ela vende cópias para pessoas e deixa que elas escolham se uma taxa de US$18 dos US$20 pagos por cada cópia irão para o memorial Nacional do Vôo 93 ou para a organização "Escolhas Heróicas" (antes conhecida como "Fundação Tood Beamer").


Para assegurar que ela controlasse a distribuição da foto, ela registrou os direitos autorais da imagem em janeiro de 2002. Para “proteger a integridade da foto”, McClatchey disse, ela abriu um processo em 2005 contra a agência de notícias Associated Press, dizendo que ela violava seu copyright ao distribuir a foto aos seus clientes como se fosse parte integrante da história. O processo ainda está pendente.



'Malucos da internet'

Um dos vizinhos de McClatchey a defendeu contra as alegações das pessoas que chamou de “malucos da internet”.


Os McClatcheys “são os melhores vizinhos que você poderia ter”, disse Robert Musser, dono do celeiro vermelho que aparece de maneira tão proeminente na foto de McClatchey.


Para acomodar visitantes que irão aparecer no 11 de setembro para recriar a imagem e que irão acabar encontrando o caminho até o celeiro de 94 anos de Musser, eles tentaram dar uma ajeitada em seu visual na semana passada dando uma mão de tinta na estrutura. Eles planejam gastar milhares de dólares no futuro próximo para reforçar as fundações num dos lados para que o celeiro ainda dure muitos anos.


“Este celeiro aqui poderia cair e está na foto que é tão famosa”, disse a esposa de Musser, Phyllis. “Temos que fazer alguma coisa.”



Notícia Postada em 11/09/2007

 
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