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Não fui eu e acredito na Justiça, diz Carla Cepollina
A advogada lamenta ser acusada de matar o coronel Ubiratan. Comandante do "massacre do Carandiru" foi assassinado há exato um ano.


A advogada Carla Cepollina, de 41 anos, acusada de matar o coronel Ubiratan Guimarães, com quem mantinha um relacionamento amoroso, em 9 de setembro de 2006, diz ter certeza de que “este ano que passou não foi em vão”.

O coronel, comandante da operação conhecida como “massacre do Carandiru” em 1992, que resultou na morte de 111 presos, foi assassinado em seu apartamento na região dos Jardins. Segundo a polícia, o coronel morreu com um tiro no abdome disparado por uma de suas armas - um revólver calibre 38 que não foi encontrado no local do crime.

Última pessoa vista saindo do apartamento, Carla Cepollina acabou apontada como autora do disparo. O promotor Luiz Fernando Vaggione denunciou a advogada em novembro de 2006 por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima). De acordo com o Ministério Público, o assassinato teria sido praticado por vingança, porque a advogada percebeu que seu relacionamento com Ubiratan estava em decadência.



Carla sempre negou o crime. De acordo com a advogada de defesa dela, Dora Cavalcanti Cordani, a acusada manteve a mesma versão desde o dia do assassinato. Ela garante que, quando saiu do apartamento, Ubiratan estava vivo. “A Carla foi embora e o deixou deitado na cama, dormindo”, diz a defensora.

Nestes doze meses que se passaram desde a morte do coronel, Carla perdeu 13 quilos, tirou um nódulo do seio e não conseguiu encontrar emprego. Confira a íntegra da carta na qual ela fala do último ano:

“As pessoas querem saber como estou.

Vou contar o que passei e elas terão oportunidade de avaliar como estou hoje, um ano depois de ter minha vida virada pelo avesso. Perdi um grande amor, não pude viver o meu luto, minha dor e minha privacidade foram desrespeitadas.

Não vou apontar dedos na direção de ninguém, mas vou lutar até o último momento para provar minha inocência e resgatar minha vida. Eu sofri, adoeci, mas, Graças a Deus, estou em pé, lutando com dignidade e respeito às Leis do meu país.

Muita gente me foi solidária, e me surpreendeu com a lealdade e dignidade que me demonstraram. Sou grata a cada um deles, porque não teria resistido sem seu apoio.

Na polícia fui torturada psicologicamente durante 30 ou 40 horas. Eles queriam uma confissão. Não confesso, não fui eu. Fizeram de tudo para quebrar meu espírito. Talvez por isso minha opção por me recolher, imaginando que o tempo se encarregaria de mostrar a verdade, tenha parecido um sinal de arrogância de minha parte.



Não era esta a intenção. Se fiquei calada foi para tentar preservar o que me restava de dignidade. Hoje aprendi que ninguém tira sua dignidade se você não deixa, por isso minhas crenças e convicções se fortaleceram ainda mais. Sei que tenho que manter minha cabeça erguida, estou e sempre estarei à disposição da Justiça.

Imaginava que investigar um caso dessa natureza significava seguir pistas, respeitar laudos, ter vontade, profissionalismo e ética para buscar a verdade. No domingo à noite, daquele trágico fim de semana eu já era apontada como única culpada. Eu represento uma solução fácil e não o resultado de uma investigação.

Eu acredito na Justiça. Tenho a certeza de que este ano que passou não foi em vão. E tenho fé em Deus que este lastimável processo findará de modo justo.”




O delegado responsável pelo inquérito do caso, Rodolfo Chiarelli, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi procurado para comentar a declaração de Carla Cepollina a respeito do modo como foi tratada pela polícia, mas não retornou o contato.

Notícia Postada em 09/09/2007

 
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